Exercício inédito fortalece capacidade de salvamento da Marinha na Região Norte

Coluna Luis Celso Borges - Edição de sexta-feira

Exercício inédito fortalece capacidade de salvamento da Marinha na Região Norte
NApOc“Iguatemi” realiza manobra pioneira no Rio Pará, ampliando a capacidade da Marinha de operar em rotas críticas da Amazônia Azul

O exercício de reboque com um navio mercante foi realizado nas proximidades da Ilha de Mosqueiro, no Rio Pará, e contribuiu para o adestramento da tripulação do Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Iguatemi” em sua principal função operacional: o salvamento marítimo. O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Iguatemi”, subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval, realizou, seu primeiro exercício de reboque com um navio mercante desde sua incorporação. 

A manobra envolveu o navio gaseiro “Jorge Amado”, embarcação da Transpetro que transporta gás natural liquefeito entre Coari (AM) e Belém (PA). Com cerca de 100 metros de comprimento e mais de 6 mil toneladas de deslocamento, o reboque do “Jorge Amado” exigiu precisão, coordenação e elevado grau de preparo das tripulações envolvidas, devido à complexidade da operação. "Este tipo de exercício é fundamental para realizarmos treinamentos com o maior grau de realismo possível, a fim de mantermos a proficiência da tripulação e garantirmos resposta rápida e eficiente em situações reais. Cada manobra executada fortalece a capacidade operacional do navio e a integração entre a Marinha e o setor marítimo", afirmou o Comandante do NApOc "Iguatemi", Capitão de Corveta Marcos Antonio Lage Machado.

O exercício resultou de uma parceria entre a Marinha do Brasil, a Transpetro e a empresa de praticagem Barra do Pará, fortalecendo os vínculos entre o Poder Naval e a Marinha Mercante nacional. Até então, o NApOc “Iguatemi” havia participado apenas de reboques com outros navios militares. O caráter inédito da operação contribuiu para o aperfeiçoamento técnico da tripulação e a ampliação da capacidade operacional da Força, elevando a prontidão para futuras missões nas águas jurisdicionais brasileiras, especialmente nos estados do Amapá, Maranhão, Pará e Piauí.

O Comandante do navio mercante “Jorge Amado”, Marcus Vinícius, avaliou positivamente a atividade: “Com o planejamento e a eficiência técnica do Grupamento Naval do Norte, o exercício foi bastante satisfatório. O navio 'Iguatemi' e a tripulação do 'Jorge Amado' atuaram em sinergia. Foi impressionante ver toda a coordenação". 

Poucos conhecem, mas as manobras de aproximação, engate e reboque, que foram executadas com a maior segurança possível, são momentos críticos e requerem grande preparo. O Capitão de Longo Curso Freire, gerente da empresa INGER, também destacou o valor da cooperação: “A parceria estabelecida entre a Transpetro e a Marinha do Brasil continuará a contribuir para a manutenção dos mais elevados padrões de segurança em águas jurisdicionais brasileiras e reafirma que a Transpetro se coloca à disposição para parcerias futuras”.

Nos quatro estados abrangidos pela atuação do NApOc “Iguatemi” existem cerca de 11 mil quilômetros de vias fluviais navegáveis, além de áreas marítimas que somam aproximadamente 1.700.000 quilômetros quadrados. A embarcação seguirá cumprindo uma agenda de treinamentos ao longo de 2025, mantendo-se preparada para operar nesses ambientes e executar atividades de salvamento marítimo e apoio distrital, contribuindo para a segurança da navegação na Região Norte do País. (Fotos e Fonte: ACS/Com. 4ºDN).

Navio Gaseiro “Jorge Amado” sendo rebocado pelo Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”

COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL TEM NOVO CEM

Em solenidade presidida pelo Vice-Almirante Batista, Comandante do 4º Distrito Naval, foi realizada a posse do Capitão de Mar e Guerra José Fábio, como Chefe do Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval e em substituição ao Contra-Almirante Coelho Rangel, transferido para Brasília após quase dois anos no cargo. A cerimônia foi marcada pelo reconhecimento ao trabalho realizado pelo Contra-Almirante Coelho Rangel e pela confiança depositada no novo Chefe do Estado-Maior, CMG José Fábio, que assume a função com o compromisso de dar continuidade às missões estratégicas do 4º Distrito Naval. (Foto e Fonte: Coluna Navegação em Foco).

General Santana Netto, CA Coelho Rangel, General Feitosa, Luiz Omar II, Luiz Omar, VA Batista, General Nagy e CMG José Fábio

ACONTECIMENTOS

BRASIL - Mercado brasileiro de bioinsumos deve superar US$ 3 bilhões até 2030. “O Brasil é responsável por mais de 20% do crescimento global do biocontrole entre 2021 e 2030”, destacou Mark Trimmer, sócio-fundador do DunhamTrimmer, empresa de pesquisas de mercado. O mercado latino-americano de bioinsumos agrícolas está passando por processo de expansão acelerada, com o Brasil despontando como o principal “motor” de crescimento global. (DunhamTrimmer)

Levantamento sobre a safra 2024/2025 registrou queda de 4,3% na movimentação do mercado de defensivos agrícolas para a soja. Foram transacionados US$ 9,45 bilhões em produtos, ante US$ 9,87 bilhões do ciclo 2023/24. Em contrapartida, a área potencial tratada apresentou crescimento de 12% e passou de 1,4 bilhão de hectares, novo recorde, segundo o especialista em pesquisas da empresa, Cristiano Limberger. (Kynetec Brasil)

Tribunal Regional do Trabalho do MT realizou audiência pública nesta terça-feira (19) para discutir a legalidade do uso do glifosato nas lavouras do estado. O debate integra ação civil pública movida em 2019 por MPT, MPF e MPMT contra Aprosoja, Famato e Ampa, que pedem a proibição do herbicida. Foram abordados impactos à saúde, legitimidade das entidades, confiabilidade de estudos científicos e alternativas ao produto. O processo também questiona se a Justiça do Trabalho pode restringir o uso de um defensivo autorizado pela Anvisa. (TRT/MT)

Marcos de Faria, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, discorreu sobre o controle biológico de pragas durante o 16º Brasil AgrochemShow, no dia 13 de agosto, em São Paulo. Faria detalhou como os biológicos e agrotóxicos podem ser utilizados em conjunto nas estratégias de Manejo Integrado de Pragas, alertando que agrotóxicos incompatíveis prejudicam a sobrevivência e/ou vigor dos agentes de controle biológico. Durante o evento, também foram ministradas palestras sobre registro de agrotóxicos, recuperação judicial no agro, impactos das tarifas de Trump… (16º Brasil AgrochemShow)

AMÉRICA LATINA - Agritec Global inaugurou em Santa Fé, Argentina, a maior fábrica de fertilizantes líquidos do país, com 2.000 m² e tecnologia de ponta, capacidade inicial de 35 mil toneladas anuais e projeção de até 75 mil toneladas, seis vezes maior que a unidade anterior, visando otimizar logística, desenvolver novos produtos e aumentar a inovação. (Agritec Global)

Roubo de agrotóxicos no México aumenta 43% na alta temporada, entre maio e setembro, em comparação com os outros meses do ano. 81% dos roubos concentram-se em quatro estados: Puebla, Guanajuato, Jalisco e Estado do México. Esses estados não são apenas essenciais para o agro mexicano, mas também fazem parte de rotas logísticas importantes na região central. Uma consequência do aumento dos furtos é a crescente presença de agrotóxicos falsificados no mercado. (Overhaul)

Entre janeiro e maio de 2025, o Peru importou US$ 302 milhões em fertilizantes, queda de 1,2% em valor e 11% em volume. Ureia somou US$ 57 milhões, redução de 15% em valor e 23% em volume, enquanto fertilizantes minerais cresceram 32% em valor e 16,5% em volume. Já e o nitrato de amônio caiu 61% em valor e 57% em volume. (Mincetur)

Estudo do Instituto Pasteur mostra que a agricultura intensiva e uso de agroquímicos no Uruguai reduz fungos benéficos, altera bactérias do solo e diminui vírus bacteriófagos, comprometendo fertilidade e reciclagem de carbono. (Instituto Pasteur). (Fonte: Agri Brasilis).

DIESEL - A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, trazendo uma média precisa, mostrou que, na primeira quinzena de agosto, a Região Norte foi a única do País onde os dois tipos de diesel caíram. O diesel comum recuou 0,59%, sendo comercializado a R$ 6,79, e o S-10 caiu 0,30%, sendo vendido a R$ 6,60. A gasolina também reduziu 0,15%, sendo encontrada a R$ 6,84. Já o etanol apresentou estabilidade, continuando a ser vendido a R$ 5,20. Mesmo com os recuos, a região ainda comercializa os combustíveis mais caros do Brasil.

Uma maravilhosa e abençoada sexta-feira a todos, a coluna volta no domingo. “Deus é bom – Em todo tempo”.

Via: Agência Logistica de Notícias

contato@agencialogistica.com.br

(91) 98112 0021 – (91) 3212 1015