Pioneirismo verde na COP30: união de gigantes posiciona o Brasil no centro da descarbonização marítima global

A corrida global pela energia limpa tem um novo protagonista: o Brasil, que trará à Conferência das Nações Unidas uma solução inédita e real ao transporte marítimo: o projeto JAQ Hidrogênio, por meio de uma aliança liderada por Ernani Paciornik, do Grupo Náutica, junto a outros nomes de peso como Itaipu Parquetec, GWM, MAN, Artefacto, Café Orfeu e Heineken. O futuro Net Zero começa nas águas brasileiras.

Pioneirismo verde na COP30: união de gigantes posiciona o Brasil no centro da descarbonização marítima global

O projeto rumo a embarcações autossuficientes, de explorações e pesquisas científicas movidas a hidrogênio, a partir da água, terá uma representatividade de peso durante a 30ª Conferência das Nações Unidas. O barco de 36 metros, o JAQ H1, com toda a sua “hotelaria” tecnicamente preparada e testada para utilizar o hidrogênio, será lançado no dia 9 de novembro, véspera da abertura da COP30, a bordo. Concebido como um avançado laboratório flutuante, o barco JAQ H1, um gigante com o equivalente a uma área de cerca de 400 m2, será dedicado à promover educação ambiental e pesquisas dos biomas marinhos e fluviais. Em razão da complexidade logística temporária, específica para o abastecimento de H2V em Belém no período da COP 30, a operação será 100% elétrica com baterias de lítio e “zero emissões", mantendo o sistema H2V intacto e pronto para operação.

O sucesso da iniciativa, idealizada por Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, que atua no setor há mais de cinco décadas com soluções de alto impacto ao país e com participação em inúmeras campanhas ambientais, traz outros nomes de peso ao projeto JAQ Hidrogênio. Entre eles, o Itaipu Parquetec: parque tecnológico ligado à maior hidrelétrica do Brasil. Itaipu já é um centro de referência em pesquisa e desenvolvimento e garante que o hidrogênio utilizado no projeto seja produzido através de eletrólise alimentada por eletricidade de fontes renováveis.

Outro dos elementos disruptivos é a utilização da expertise industrial em tecnologia por meio da participação da Great Wall Motor (GWM). Também integra a parceria a alemã MAN, 

fabricante global de motores por meio de engenharia de alta eficiência. Já as soluções de mobiliário e design na hotelaria dos barcos será apoiada pela Artefacto, referência em design de alto padrão brasileiro. Com campanhas ativas voltadas à sustentabilidade e energia solar utilizada na produção, a Heineken também integra o hall de parceiros no projeto, assim como o premiado Café Orfeu. 

O roteiro para a autossuficiência
O projeto JAQ Hidrogênio está sendo implementado de forma faseada, uma estratégia do grupo para gerenciar o risco da adoção de um combustível totalmente novo.

Fase 1 (2025 – Apresentação na COP30): O primeiro barco, o JAQ H1 (de 36 metros), fará sua estréia formal na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém (PA). Nesta fase, a embarcação estará com o sistema tecnicamente  pronto para operar a sua hotelaria – iluminação, ar-condicionado e serviços de bordo – com hidrogênio verde. 

Fase 2  (abril de 2026) - Durante o Rio Boat Show, em abril de 2026, no Rio de Janeiro, essa embarcação, a JAQ H1, será apresentada com a utilização de motores híbridos de alta eficiência (com tecnologia MAN), e deve reduzir as emissões de CO2 em até 80% durante a navegação.

Fase 3 (2027 - autossuficiência): O salto tecnológico ocorrerá em 2027 com o lançamento do barco JAQ H2, de 50 metros. Esta embarcação será capaz de produzir seu próprio hidrogênio a bordo. A tecnologia incluirá a extração da água do mar, dessalinização e, em seguida, o uso de um eletrolisador a bordo para quebrar a molécula. O hidrogênio gerado em ciclo fechado alimenta a célula de combustível, que, por sua vez, energiza os motores elétricos. A inovação confere uma autonomia operacional inédita e 100% livre de emissões.

Além disso, o Projeto JAQ assinou recentemente um Memorando de Entendimentos (MoU) com o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, que será a base de testes a partir de 2026. O acordo abrange estudos de viabilidade comercial, ambiental, financeira, jurídica e contábil.

Ao apresentar sua tecnologia de eletrólise a bordo na COP30, o Projeto JAQ posiciona o Brasil como um centro de soluções tecnológicas em navegação sustentável, capaz de gerar um modelo replicável ao mundo.

Sobre o Grupo Náutica

Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em inovação, sustentabilidade, infraestrutura, eventos e comunicação na área náutica. É formado pela  

Revista Náutica (www.nautica.com.br), pioneira e líder no setor; o Boat Show, mais importante salão náutico da América Latina com as edições de São Paulo, Itajaí, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Foz do Iguaçu; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo; a SF Marina, especialista global em docas flutuantes de concreto e quebra-mares para marinas, portos e orlas marítimas; e o JAQ Hidrogênio, com projetos inovadores focados em pesquisas e sustentabilidade. O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do país.

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Fonte: Agência Rota Comunicação

Via: Agência Logística de Notícias

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