A importancia da praticagem para o Brasil
Coluna Luís Celso Borges - Edição de sexta-feira

A praticagem é um serviço essencial e especializado de pilotagem de embarcações em águas restritas ou com desafios de navegação, como portos, canais e rios. Um prático, profissional altamente treinado para a manobrabilidade local, embarca no navio para conduzi-lo com segurança e eficiência durante manobras de atracação/desatracação e a travessia de áreas de risco, assessorando o comandante do navio e coordenando os rebocadores para evitar acidentes e garantir o tráfego seguro.
Função da Praticagem
Guiar navios em zonas restritas: O serviço é fundamental em áreas com características específicas, como ventos, correntes, marés e bancos de areia, que o comandante de alto-mar não está familiarizado a manobrar.
Garantir a segurança: A praticagem protege contra acidentes que podem causar poluição ambiental, danos ao patrimônio e fatalidades.
Coordenação a bordo: O prático dá ordens ao timoneiro, ao comandante e aos mestres dos rebocadores, além de monitorar o tráfego ao redor e coordenar o processo de amarração. O Profissional (Prático)
Especialista local: O prático possui conhecimento aprofundado das condições de uma zona de praticagem específica, adaptando-se às particularidades das manobras e comportamentos do navio nessas áreas.
Treinamento: A formação para se tornar prático é feita através de um processo de habilitação pela Marinha, que inclui testes para garantir o conhecimento e as habilidades necessárias.
Zonas de Praticagem:São áreas estabelecidas pela Marinha onde a condução dos navios por um prático é obrigatória para garantir a segurança da navegação.
Importância da Praticagem: A praticagem é uma atividade vital para a economia e para a segurança do transporte marítimo, evitando acidentes e garantindo o fluxo contínuo das operações portuárias.
Prático da Pará River Pilot Marcelo Salgado e seu pai Francisco Salgado
Prático da Barra do Pará Evandro Saab
Um prático embarcando na lancha de apoio
Investidores reduzem aplicações na poupança e buscam alternativas mais rentáveis
O volume aplicado na poupança caiu 1,5% no primeiro semestre de 2025, totalizando R$ 956,9 bilhões, segundo dados da ANBIMA. A retração ocorre em um cenário de crescimento geral dos investimentos dos brasileiros, que avançaram 6,8% e chegaram à marca de R$ 7,9 trilhões no período. No Pará, estado que concentra o maior número de investidores pessoa física do norte do país, o movimento sinaliza o início de mudança de comportamento.
Com a taxa de juros ainda elevada e maior acesso à educação financeira, os paraenses têm migrado para alternativas mais rentáveis e seguras, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e fundos de renda fixa. A busca por maior rentabilidade e proteção contra a inflação tem impulsionado essa transição, especialmente entre os investidores mais jovens e conectados às plataformas digitais.
Segundo Larissa Falcão, sócio e líder regional da XP no Norte e Nordeste, o cenário reflete uma evolução na mentalidade do investidor. Apesar de ser a aplicação mais popular do Brasil entre os conservadores, a poupança está longe de ser considerada um investimento. “Uma vez encerrado o ciclo de alta da taxa Selic, alinhados ao time alocação, avaliamos ser crucial para os investidores manterem carteiras equilibradas entre todas as classes de ativos, porém ainda com uma maior exposição em renda fixa, com um mix entre ativos pós-fixados, de inflação e prefixados. Cautela e seletividade para calibrar a exposição a diferentes riscos (de crédito, de prazo e de oscilações de mercado), uma vez que ainda enfrentamos muitas incertezas macroeconômicas e geopolíticas globais no curto prazo, além dos desafios políticos e fiscais no Brasil", comenta.
A tendência é que o movimento de diversificação e busca por maior rentabilidade se intensifique nos próximos anos, impulsionado pelo avanço da tecnologia, da assessoria personalizada e da democratização do acesso a produtos antes restritos a grandes investidores. Nesse cenário, o papel do assessor de investimentos torna-se cada vez mais estratégico. “O assessor personaliza estratégias baseadas em cada perfil, e auxilia o cliente a alcançar metas, como, por exemplo, a aposentadoria”, finaliza Sarreta. (Fonte: www.xp.com.br).
Selic ainda em alta muda cenário de investimentos: renda fixa cresce e imóveis ficam em segundo plano
A taxa Selic, atualmente em patamar elevado, tem provocado uma reconfiguração no comportamento dos investidores. Segundo um novo estudo da ANBIMA, com a Selic acima dos dois dígitos durante o semestre, a renda fixa segue no topo da preferência dos investidores e responde por 58,9% de todo o volume investido no país. O crescimento foi de 8,2% na comparação com dezembro de 2024, totalizando R$ 4,68 trilhões ao fim de junho.
Com preferência por investir em imóveis, muitos paulistas agora repensam suas estratégias diante da queda na rentabilidade dos aluguéis e do aumento dos custos de financiamento. Segundo Larissa Falcão, sócia e líder regional da XP no Norte e Nordeste, o cenário de juros altos torna a renda fixa uma alternativa mais vantajosa. Produtos como CDBs, LCIs, LCAs e o Tesouro Direto oferecem retornos superiores à inflação, com liquidez e segurança, características que têm atraído desde investidores iniciantes até perfis mais conservadores. “O mercado imobiliário vem perdendo protagonismo. Com a Selic elevada, o custo do crédito encarece e o retorno com aluguel já não compensa como antes. A renda fixa, por outro lado, está entregando rentabilidades reais acima de 1% ao mês em alguns casos”, explica.
Por outro lado, o tempo de maturação e os riscos envolvidos na compra de imóveis, como vacância, manutenção e burocracia, têm levado os paulistas a buscar alternativas mais ágeis e rentáveis. Quando a taxa Selic está alta, os investimentos em renda fixa ficam mais atrativos porque rendem mais. Isso acontece porque muitos produtos de renda fixa pagam juros que acompanham a Selic ou outras taxas próximas a ela. “Uma vez encerrado o ciclo de alta da taxa Selic, alinhados ao time alocação, avaliamos ser crucial para os investidores manterem carteiras equilibradas entre todas as classes de ativos, porém ainda com uma maior exposição em renda fixa, com um mix entre ativos pós-fixados, de inflação e prefixados. Cautela e seletividade para calibrar a exposição a diferentes riscos (de crédito, de prazo e de oscilações de mercado), uma vez que ainda enfrentamos muitas incertezas macroeconômicas e geopolíticas globais no curto prazo, além dos desafios políticos e fiscais no Brasil", comenta Larissa.
A tendência é que o movimento de diversificação e busca por maior rentabilidade se intensifique nos próximos anos, impulsionado pelo avanço da tecnologia, da assessoria personalizada e da democratização do acesso a produtos antes restritos a grandes investidores. Nesse cenário, o papel do assessor de investimentos torna-se cada vez mais estratégico. “O assessor personaliza estratégias baseadas em cada perfil, e auxilia o cliente a alcançar metas, como, por exemplo, a aposentadoria”, finaliza Larissa Falcão. (Fonte e foto: Lívia Nadjanara - livianadjanara@gmail.com
ACONTECIMENTOS
INVESTIMENTOS - O Brasil investiu, em média, 0,21% do PIB em transporte entre 2010 e 2021 — o menor percentual entre 50 países analisados. O percentual chama a atenção quando comparado a países emergentes como a China, que destina 5,1% do PIB, ou mesmo a potências consolidadas, como Estados Unidos (0,6%) e Alemanha (0,7%), que já contam com malhas robustas, mas seguem aplicando mais do que o Brasil.
FALTA DE MOTORISTA - O Brasil pode passar por um apagão logístico nos próximos anos, já que entre 2013 e 2023, houve uma diminuição de cerca de 1,1 milhão de caminhoneiros no Brasil, segundo estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Esse dado preocupa o Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg). Até na categoria dos cegonheiros, reconhecida no mercado como a elite dos caminhoneiros, o problema já é sentido no dia a dia. De acordo com o proprietário da Transportes Munhoz & Munhoz, Maurício Munhoz, as condições e a violência nas estradas, prazos apertados, horas na direção e dias longe de casa dificultam a contratação de mão de obra qualificada.
SEPARAÇÃO - A gestão intralogística de um centro de distribuição envolve uma série de processos que vão do recebimento de mercadorias até a expedição. Entre todos, o picking — a separação de produtos para atender pedidos — é um dos mais críticos. Estudos apontam que ele pode responder por 30% a 40% dos custos e do tempo de trabalho da operação. Para lidar com esse desafio, empresas têm investido em estratégias mais inteligentes de separação apoiadas por sistemas de gestão de armazéns (WMS), que oferecem automação, inteligência preditiva e maior controle das equipes. (Fonte: Mundo Logística).
Uma maravilhosa e abençoada quarta-feira a todos. A coluna volta no domingo. DEUS È BOM.
Via: Agência Logística de Notícias
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