Stone Core 2025 reúne lideranças e define caminhos estratégicos para o setor de rochas naturais

Coluna Luís Celso Borges - Edição da sexta-feira

Stone Core 2025 reúne lideranças e define caminhos estratégicos para o setor de rochas naturais

O 2º Stone Core – Encontro Nacional das Lideranças do Setor de Rochas Naturais, promovido pela Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas), com apoio da Fucape Business School, reuniu empresários, especialistas e representantes de entidades públicas e privadas de todo o país nos dias 07 e 08 de novembro, em Cachoeiro de Itapemirim (ES).

Tendo como anfitriões o presidente da Centrorochas, Tales Machado, e o vice-presidente, Fábio Cruz, o evento destacou a importância da união setorial para ampliar a competitividade global do Brasil e reforçou o papel do Espírito Santo como referência nacional e internacional da indústria de rochas. O estado responde por 82% das exportações brasileiras de rochas naturais, reafirmando sua liderança no setor.

Planejamento e ações estruturantes - A programação apresentou os principais eixos de atuação da Centrorochas para o novo ciclo, entre eles: Fundo de Promoção Setorial; Hub Estratégico no Oriente Médio; Ensaios de Caracterização Tecnológica; o avanço da Natural Stone Strategic Alliance (NSSA) e as iniciativas de sustentabilidade e inovação, como o projeto EPD Global.

Painel institucional: a força das entidades - O evento teve um momento dedicado para apresentação conjunta das entidades que formam a base do setor. Sindirochas, Cetemag e Rochativa mostraram suas ações integradas e projetos para 2026, em um painel com a participação de seus presidentes: Bismark Bachiete (Sindirochas), Henrique Guidi (Cetemag) e Bruno Bolognini (Rochativa), reforçando o compromisso do setor com o desenvolvimento empresarial, técnico e social.

Painéis técnicos: logística, negócios e tributação - Entre os destaques da agenda técnica, Léo de Castro, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e CEO da Fibrasa, abordou o papel da nova política industrial brasileira e as oportunidades para o setor mineral dentro das diretrizes da Nova Indústria Brasil.

O painel “Ambiente de Negócios e Estrutura Logística” contou com apresentações de Gustavo Serrão (VPorts), Anderson Carvalho (Porto Imetame), Júlio César Lourenço (Portocel) e Ilson Hulle (Abu Dhabi Ports). Os especialistas destacaram investimentos em infraestrutura portuária, integração multimodal e internacionalização logística, com destaque para o projeto “Brazilian Natural Stone Hub”, que avança na criação de um centro logístico e promocional em Abu Dhabi.

O Painel “Impactos da Reforma Tributária para o Setor de Rochas Naturais”, com Bruno Aguilar (Auditor da Receita Estadual), Luiz Cláudio Fardin e Henrique Tavares (consultores tributários), encerrou a programação técnica com uma análise prática das mudanças trazidas pelo novo modelo tributário e seus efeitos sobre a cadeia produtiva.

Projeção internacional e próximos passos

O Stone Core reafirmou também a importância da diplomacia empresarial e da presença estruturada do Brasil no exterior, por meio das ações do projeto It’s Natural – Brazilian Natural Stone, desenvolvido em parceria com a ApexBrasil. O programa vem consolidando o posicionamento da pedra natural brasileira em feiras estratégicas, como Xiamen Stone Fair (China), Coverings (EUA) e Marmomac (Itália).

O evento contou com o patrocínio ouro de Milanez & Milaneze (Grupo VeronaFiere, organizadora das feiras Marmomac Brazil e Cachoeiro Stone Fair), Brandão Trading, Sicoob Credirochas e Zomaq Máquinas e Equipamentos; e o patrocínio prata de Speed Soluções em Comex, Agência Conteúdo e Group Expertise. (Fotos e fonte: Centrorochas).

O FUTURO DO BRASIL: COMPETÊNCIAS MARÍTIMAS

Reserve já o seu lugar no evento O Futuro do Brasil: Competências Marítimas, organizado pela Filial Brasileira do Instituto Náutico. Este evento emblemático, que terá lugar na segunda-feira, 24 de novembro de 2025, reúne as principais vozes que moldam o futuro da indústria marítima brasileira. Ouça o capitão John Lloyd, CEO do Instituto Náutico, explicar por que esta é uma oportunidade imperdível para profissionais marítimos que desejam se conectar, aprender e se manter à frente em um setor em rápida evolução.

Participe de discussões energizantes e estimulantes e ouça uma série de palestrantes líderes do setor, incluindo...

André LeGoubin - O capitão LeGoubin MNM MA FNI é o ex-presidente imediato do The Nautical Institute e, até muito recentemente, era mestre de amarração/piloto STS atuando em alto mar nos EUA e na América do Sul, onde trabalhava predominantemente em DP2 SuezMaxes. Ele é proprietário da DNA Marine USA llc, prestando serviços de consultoria e peritagem, e instrutor marítimo em tempo parcial de cursos operacionais e de gestão na MPT em Fort Lauderdale, Flórida.

Capitão Vinicius Madruga Santos - Com mais de três décadas de liderança em operações de navios-tanque químicos e segurança marítima, o capitão Santos é uma força motriz por trás da excelência offshore do Brasil. Como gerente de HSSEQ, Pessoa Designada em Terra (DPA) e Oficial de Segurança da Empresa (CSO) na Flumar – uma subsidiária da Odfjell SE – ele supervisiona os sistemas de qualidade, conformidade regulatória, treinamento da tripulação e proteção ambiental em toda a frota.

Capitão Luis Ursulino - O capitão Ursulino tem mais de 25 anos de experiência na indústria marítima, incluindo trabalho em navios-tanque, embarcações offshore e gestão de frotas. Inspetor SIRE certificado de categoria 1 para navios-tanque de petróleo, gás e produtos químicos, inspetor de embarcações credenciado pela e-CMID e consultor de operações marítimas há mais de sete anos.

Capitão Rodrigo Fabireza - Rodrigo Fabireza é capitão de mar e especialista em posicionamento dinâmico (DP) com mais de uma década de experiência em operações offshore, comando de embarcações e treinamento marítimo. Atualmente atuando como capitão em um RSV e instrutor sênior de DP, ele também ocupou cargos estratégicos em terra, incluindo Autoridade de DP da empresa, liderando iniciativas de treinamento e competência. Membro associado do The Nautical Institute (AFNI) e embaixador da Friends of MTS – Seção Brasileira, Rodrigo se dedica à orientação, ao desenvolvimento de lideranças e à promoção de uma cultura de segurança em primeiro lugar nas operações de DP

Startup baiana Trackfy é incorporada pela saudita WakeCap para liderar a operação global para setor industrial

A startup brasileira Trackfy e a WakeCap, sediada na Arábia Saudita com atuação global, que atuam com inteligência de dados em tempo real para gestão de equipes em canteiros de obras e plantas, concluíram um acordo de incorporação, por meio de uma troca de ações. De acordos com os termos do negócio, a IndTech fundada pelo brasileiro Tulio Cerviño será o braço da multinacional responsável globalmente pela expansão da empresa no segmento industrial.

Os acionistas da Trackfy ficarão com uma participação na WakeCap e, juntas, as empresas consolidam a maior plataforma global de inteligência para gestão de equipes em campo, atuando em projetos ativos ao redor do mundo com valor superior a US$ 120 bilhões.

A WakeCap é uma das empresas mais inovadoras do setor de construção no mundo. Sua tecnologia combina sensores de alta precisão com uma plataforma de inteligência e controle operacional em tempo real — permitindo aos gestores acompanhar presença, produtividade, segurança e avanço físico de grandes obras. A solução já foi implementada em projetos de empresas como (ajustar o que é cliente e o que é projeto) Aramco, NEOM, Qiddiya, Emaar e King Salman Park. A solução da WakeCap fornece dados estratégicos para tomada de decisão, mitigação de riscos e redução de custos em grandes obras. (Foto e fonte: Engenharia de Comunicação)

Hassan Albalawi, cofundador e CEO da WakeCap e Túlio Cerviño, CEO e cofundador da Trackfy

ACONTECIMENTOS NA COP

AÇAI FORMOSA - Os fundadores da Açaí Formosa, rede que movimenta 126 lojas e quase 80 toneladas de açaí por mês no estado de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro embarcaram em uma jornada até o coração da produção brasileira do fruto: o Baixo Tocantins, no Pará. A viagem, feita por Marcos Ferreira, Remo Santana, Lucas Ponciano e Rodrigo Santana, percorreu fazendas ribeirinhas, centros de beneficiamento e as vibrantes feiras noturnas onde o açaí in natura é comercializado diretamente por produtores locais. (MÁXIMA SP).

SAÚDE ANIMAL - A Elanco Saúde Animal promoverá a roda de conversa “Eficiência Positiva+Diálogos Sustentáveis: ZimprovaTM e o Futuro da Pecuária de Baixo Carbono”, na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Belém (PA), em novembro. O debate será no dia 18/11 na AgriZone, espaço da COP30 reservado às discussões sobre o agro verde e a cases de uso bem-sucedido de práticas sustentáveis, já parte da produção agrícola e pecuária nacional. Talvez nenhum outro setor da economia considere o meio ambiente e as mudanças climáticas na tomada de decisão tanto quanto o agro. O produtor rural tem esses fatores como chave desde sempre. (ELABORE ESTRATÉGIA).

DESCARBONIZAÇÃO - A Nidec ACIM (Appliance, Commercial and Industrial Motors) participa da COP30, realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro de 2025, integrando o painel “Competitividade, inovação e infraestrutura tecnológica”, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O evento será realizado no dia 15 de novembro, das 14h30 às 16h, no Centro de Economia Criativa – Parque da Cidade (Green Zone) e durante o dia, a programação será dedicada à Eficiência Energética e à Transição para uma Indústria Sustentável, destacando o papel do setor produtivo brasileiro na redução das emissões e no avanço tecnológico voltado à descarbonização. (ENGAJE COMUNICAÇÃO).

A PALMA - Em um momento decisivo para a agenda climática global, a COP30 em andamento na Amazônia é mais do que um símbolo - trata-se de uma oportunidade histórica para fortalecer o protagonismo brasileiro no enfrentamento da crise do clima. O próprio Pará, estado-anfitrião da conferência, apresenta exemplos bem-sucedidos dessa liderança, como se observa em uma das maiores produções agrícolas locais: a palma de óleo.Essa cultura, que globalmente carrega um estigma de vilã em razão do histórico de desmatamento que seu cultivo provocou no sudeste asiático, teve trajetória diferente na região amazônica do Brasil, onde a grande maioria dos plantios foi estabelecida em áreas. (RPMA COMUNICAÇÃO).

Uma maravilhosa e abençoada sexta-feira a todos, a coluna volta no domingo. DEUS É BOM.

Por: Luis Celso Borges - Agência Logística de Notícias

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